Madrinha do Maracambuco Bianka Carvalho Vai Receber a Maior Condecoração de Olinda

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De Autoria do Vereador Saulo Holanda Foi Aprovada a Maior Condecoração de Olinda. A Medalha e Diploma Aluísio Magalhães A Reporte Bianka Carvalho
O primeiro logotipo foi criado com a fundação da emissora em 1965. Inicialmente era uma rosa-dos-ventos, cujas pontas lembram o número quatro, número da emissora no Rio de Janeiro. Foi criado por Aloísio Magalhães, um dos grandes responsáveis pela expansão do design no Brasil. Nascido em Recife, formou-se em direito na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em 1950, época em que trabalhava como cenógrafo e figurinista no Teatro do Estudante de Pernambuco, além de conduzir os bonecos no espetáculo.[2][3] Com uma bolsa de estudos concedida pelo governo francês, cursou museologia em Paris, entre 1951 a 1953, mesmo local onde frequentou o Atelier 17, no qual foi aluno de Stanley William Hayter. No ano seguinte, retornou ao Brasil na cidade de Recife para fundar o Gráfico Amador, ao lado de Gastão de Holanda, Orlando da Costa Ferreira e José Laurenio de Mello.[2][3][4]
Em 1956, foi para os Estados Unidos visando o estudo de design gráfico e comunicação visual, período em que publicou, ao lado de Eugene Feldman, os livros Doorway to Portuguese e Doorway to Brasília, além de ter lecionado na Academia de Belas-Artes da Pensilvânia.[2] Quatro anos depois, retornou ao Brasil para criar um escritório especializado na área em que estudou, realizando projetos para empresas privadas e órgãos públicos. Em 1963, fez parte da criação da Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI), no Rio de Janeiro, a primeira escola superior de design no Brasil; no qual deu aulas sobre o tema. No ano seguinte, foi responsável por desenvolver o logotipo do IV Centenário do Rio de Janeiro, trabalhou que repercutiu no cenário público, além de ter desenvolvido o símbolo da Fundação Bienal de São Paulo.[2][5][6]
Em 1965, desenvolveu o primeiro símbolo do canal de televisão brasileiro Rede Globo, um cata-vento, para inspirar no número quatro, emissora no Rio de Janeiro.[7] Três anos depois, foi convidado para ser um dos representantes do país na 1.ª Bienal Internacional de Desenho Industrial, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.[4] No início da década de 1970, representou o Brasil na 1.ª Bienal de Desenho, Gravura e Desenho Industrial em Cali, na Colômbia; período em que foi membro da Associação Brasileira de Desenho Industrial (ABDI).[4]
Coordenou do projeto no Centro Nacional de Referência Cultural (CNRC), além de ter sido membro do Conselho de Cultura do Distrito Federal entre 1975 a 1980.[4] Um ano antes, em 1979, Aloísio Magalhães foi nomeado diretor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e secretário da cultura no Ministério da Educação e Cultura, dois anos depois. Durante o início da década de 1980, realizou a campanha de preservação do patrimônio brasileiro como presidente da Fundação Nacional Pró-Memória